O que está por trás do mau hálito e como se livrar dele

O olfato é poderoso. É o sentido que mais ligamos a memórias e emoções. Imagine, no entanto, se essa lembrança for negativa, como um odor relacionado ao mau hálito. Pois é, para 40% da população brasileira esse risco é real. De acordo com a Associação Brasileira de Pesquisas dos Odores Bucais, quatro em cada dez pessoas por aqui sofrem desse problema.

Diferentemente do que se escuta, a halitose, nome correto da disfunção, não está sempre ligada a desordens estomacais. Na maior parte das vezes, entre 90 e 95% dos casos, o transtorno vem da cavidade bucal mesmo. Daí que o profissional mais indicado para avaliar e tratar a condição é o cirurgião-dentista.

As causas da halitose
Profissionais e pesquisadores já identificaram mais de 40 causas para o mau hálito. Já sabemos que a higiene bucal inadequada é um agravante para o problema, pois permite que restos de alimentos se acumulem entre os dentes, na língua e na gengiva. Essa concentração de resíduos faz com que as bactérias que já existem naturalmente na boca dissolvam as partículas de alimentos e, assim, liberem substâncias com forte odor.

A placa bacteriana (ou biofilme), que se forma naturalmente na boca, é outra condição que contribui para o mau hálito. Daí a necessidade de removê-la frequentemente com a escovação e o uso do fio dental. Outros problemas que afetam a gengiva e os dentes, caso da periodontite, também são causa de halitose.

Tem mais uma situação que colabora para o surgimento do odor ruim: a boca seca. É que a saliva ajuda na remoção de partículas e resíduos na região. Essa característica pode ser causada pela utilização de alguns remédios, cigarro e até pelo fato de dormir com a boca aberta.

Estresse, dietas restritivas e mudanças hormonais também concorrem a favor do mau hálito.

O diagnóstico no dentista
Infelizmente, muitas pessoas com mau hálito não o percebem. Isso ocorre porque as células do nariz se acostumam com os cheiros após algum tempo. Por isso, velhos truques como fazer concha com as mãos e depois respirar o ar não revelam o problema.

Diante disso, se está desconfiado que seu hálito não esteja normal, peça para que alguém de confiança lhe avise se está sentindo um odor desagradável. O mais importante, em todo caso, é procurar o profissional em caso de suspeita. Só o dentista saberá avaliar a boca e identificar de onde vem o problema. Assim como a melhor forma de tratá-lo.

Tem tratamento
O diagnóstico no consultório do dentista é feito primeiramente por meio de uma análise da boca do paciente e de seu histórico. Também podem ser realizados exames que medem a quantidade e a qualidade da saliva (sialometria), a quantidade de enxofre exalada na respiração, a presença de ronco e de apneia…

Entretanto, a realização de todos esses exames não substitui o mais importante: a checagem do hálito pelo olfato humano. Por isso, o cirurgião-dentista tem de avaliar, por meio de seu olfato, o hálito do paciente. Essa checagem é chamada teste organoléptico. Ainda hoje é considerado o método mais confiável e seguro.

Atualmente, os tratamentos vão desde a adoção de uma dieta balanceada até mesmo o uso de laserterapia e eletroterapia, técnicas que regeneram a função das glândulas salivares.

 

Fonte: Associação Brasileira de Odontologia. Disponível em: <http://www.abo.org.br/noticia/o-que-esta-por-tras-do-mau-halito-e-como-se-livrar-dele> Acessado em: Dezembro de 2017.

Saiba o que fazer se: Queimar a língua

Quem nunca teve a desagradável sensação de queimar a língua? Essa situação acontece quando ingerimos alimentos muito quentes, como café, leite ou a própria comida. Muitas vezes o impacto pode ser leve, causando um incômodo no início e sarando logo depois. Pode parecer simples, mas queimaduras mais sérias que geram uma grande ardência precisam de cuidados imediatos para não correr o risco de infecção.

Fique atento aos indícios de uma queimadura grave

A língua é um músculo importante responsável pela deglutição e pela fala. Por isso, devemos ficar de olho no grau de lesão que esse acontecimento desagradável deixou. Uma queimadura de primeiro grau, por exemplo, causa dor, inchaço e vermelidão na superfície da língua. A de segundo grau afeta a primeira e a segunda camada do músculo, podendo haver bolhas além de uma aparência irritada. Já a queimadura de terceiro grau é capaz de afetar os tecidos mais internos da língua, causando uma cor branca ou preta. Neste caso, a pessoa pode sentir dormência e dor excessiva. Quem diria que um simples acidente poderia causar algo tão sério, não é mesmo?

Se o incômodo não passar visite seu dentista

Geralmente a lesão é auto resolutiva, mas se os sintomas como dor e ardência não passarem, é importante ir ao dentista para ele indicar um medicamento e avaliar o machucado. Se uma queimadura grave na língua não for identificada e tratada de forma adequada, pode causar complicações. A boca é um local repleto de bactérias que podem colonizar as feridas provenientes da queimadura e infectá-las. A lesão também pode ocasionar a perda do paladar na área afetada, mas se isso acontecer, as chamadas papilas gustativas se regeneram de forma rápida.

O melhor remédio para a sua língua

Quando isso acontecer a ação precisa ser rápida. Enxague o local afetado com água fria corrente durante alguns segundos, se a lesão for leve irá evitar futuros incômodos, como a dor. No caso dos demais sintomas, o profissional deverá avaliar se é uma queimadura de segundo ou terceiro grau e receitar a medicação ideal. É sempre bom evitar acidentes como este testando a temperatura de qualquer alimento ou bebida quente antes de ingerir.

Cuidado com a língua durante a higiene bucal

Sabemos que para manter a boca saudável é necessário realizar a higiene bucal após as refeições. Isso envolve uma escovação eficiente, uso do fio dental e limpeza caprichada da língua. No caso de uma queimadura no músculo, Esse cuidado precisa ser evitado até a lesão cicatrizar. Sempre é bom higienizar a língua, mas queimada fica difícil e normalmente dói por conta de algumas substâncias, como a menta, presentes nos produtos bucais. Mantenha os dentes limpos e use um fio dental com multibenefícios para evitar o acúmulo de placa bacteriana entre os dentes.

 

Fonte: Associação Brasileira de Odontologia. Disponível em: <http://www.abo.org.br/noticia/queimou-a-lingua-saiba-como-cuidar-desse-incomodo>. Acessado em: Dezembro de 2017.

Os 10 piores hábitos que estragam os seus dentes

Roer as unhas, morder a tampa da caneta e até mesmo a ingestão exagerada de determinadas bebidas podem tirar a beleza  e a saúde dos seus dentes.

Cuidar da saúde bucal vai muito além das escovações diárias recomendadas por dentistas. Além de dedicar tempo e esforço à atividade, principalmente após as refeições, é preciso ficar de olho em alguns hábitos corriqueiros que prejudicam os dentes, mas passam despercebidos em muitas ocasiões.

Num primeiro momento, gestos como palitar os dentes e roer as unhas soam inofensivos. Em longo prazo, porém, eles resultam em agressões graves à estrutura dental, com desgaste das extremidades dos dentes e inflamações na gengiva. A musculatura envolvida no processo de mastigação também é impactada pelo esforço repetitivo, aumentando dores musculares e articulares durante as refeições.

Pequenas mudanças na rotina e uma postura mais consciente podem impedir que esses hábitos se transformem em uma grande dor de cabeça. É bem mais fácil do que você imagina.

Abrir embalagens com os dentes

Apesar de muito comum, o hábito de abrir embalagens ou mesmo a garrafinha de água com os dentes não é nada saudável para a saúde bucal. A força excessiva utilizada no gesto pode estressar a estrutura dos dentes, causando fraturas e trincas. Além disso, a embalagem pode permanecer intacta, às custas de um dente bem dolorido.

Morder tampas e pontas de canetas

Muitas pessoas que têm esse hábito nem sequer se dão conta disso. Em momentos de estresse ou concentração, leva-se a caneta à boca quase que por instinto, triturando o plástico com os dentes sem se dar conta do estrago. Brincar de morder a tampinha ou a ponta do objeto parece aliviar a tensão emocional na hora, claro, mas o prejuízo realmente não vale a pena.

Forças excessivas e hábitos parafuncionais (involuntários) frequentes acabam causando um estresse excessivo e anormal na estrutura do dente e do periodonto, podendo causar trincas ou fraturas.

Escovar os dentes de qualquer jeito

Na correria do dia a dia, muitos se esquecem da importância de fazer uma higiene bucal adequada e acabam deixando aquela escovação mais caprichada para depois. Muitas doenças bucais envolvem bactérias como causa principal. Por isso, uma boa escovação não só ajuda a conquistar um bom hálito, como também previne a proliferação de micro-organismos que prejudicam dentes e gengivas.

Roer as unhas

Pessoas que já roeram ou ainda roem as unhas sabem que por trás do gesto aparentemente inofensivo existe uma válvula de escape para situações de estresse e tensão. E é justamente por isso que abandonar o vício é tão difícil, já que roer as unhas é algo automático, sem intenção – e nem por isso menos prejudicial.

O atrito repetitivo acaba levando ao estresse de algumas estruturas dos dentes, que tendem a apresentar lascas e fraturas com mais facilidade, além de contribuir para a retração da gengiva e até a reabsorção radicular do dente, ou seja, um “encurtamento” da raiz do dente.

Café e vinho em excesso

O problema desse hábito não está nas bebidas em si, mas nos corantes presentes em cada uma delas. Tanto o café como o vinho podem, com o tempo, deixar os dentes com um aspecto envelhecido. O consumo em excesso dessas bebidas leva à pigmentação dentária, já que os corantes podem manchar o esmalte dos dentes e escurecê-los com o tempo.

Refrigerantes e açúcar

A sabedoria popular diz que nada em excesso faz bem, nem mesmo bebidas e alimentos tidos como saudáveis. No caso de refrigerantes e outras bebidas açucaradas, o cuidado deve ser redobrado, principalmente quando avaliamos o impacto na saúde dos dentes. Açúcares e bebidas ácidas, como os refrigerantes, podem acabar com tecidos importantes para a proteção dos dentes, como o esmalte e a dentina, deixando-os expostos e mais sensíveis.

Palitar os dentes

Espalhados por lanchonetes e restaurantes, os palitos de dente são usados ao final das refeições por muitas pessoas. Para especialistas, a prática deveria ser abolida de uma vez por todas, já que o palito traz mais prejuízos do que vantagens para a limpeza dos dentes.

Morder alimentos muito duros

Quando falamos de dentes, todo cuidado é pouco. Abusar da sorte e tentar quebrar, triturar ou partir alimentos muito duros, como uma bala de caramelo ou mesmo um pedaço de torresmo, pode levar a fraturas dentárias moderadas e graves, dependendo do caso. Além disso, o hábito promove o desgaste cada vez maior dos tecidos que fazem a proteção dos dentes, como o esmalte e a dentina.

Sucos ácidos

Frutas cítricas como laranja e limão são ricas em vitamina C, nutriente que ajuda a fortalecer as defesas naturais do organismo e nos protege de uma série de enfermidades. Parece uma boa ideia, então, tomar muitos copos de suco para escapar de gripes e resfriados, não é mesmo? Em teoria, sim; na prática, porém, a ingestão excessiva de sucos cítricos contribui para o a desmineralização do esmalte dos dentes, como no caso dos refrigerantes, graças à acidez natural das frutas cítricas.

Cigarros

Fumar não é um bom hábito para a saúde de uma maneira geral. Os dentes, que ficam em contato direto com as substâncias tóxicas expelidas pela fumaça do cigarro, são os primeiros a sentir os efeitos negativos do vício. Isso porque as substâncias presentes no cigarro diminuem a vascularização dos tecidos moles que envolvem os dentes, diminuindo sua capacidade de nutrição e proteção, como explica a dentista Maristela Lobo. Em casos de doenças periodontais, como a periodontite avançada, sem possibilidade de tratamento e recuperação, o paciente precisa fazer a extração do dente inflamado.

 

 

Fonte: Associação Brasileira de Odontologia. Disponível em: <http://www.abo.org.br/noticia/os-10-piores-habitos-que-estragam-os-seus-dentes> Acessado em: dezembro de 2017.

 

O que fazer quando o dente quebra?

Com alguns cuidados simples, dá para diminuir o sangramento e inflamação causados por uma fratura bucal. Confira aqui um passo a passo criado pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) mostrando o que fazer no caso de um dente quebrado. Já adiantamos: procurar um cirurgião-dentista é indispensável.

Estanque o sangramento
Caso haja sangramento, a primeira medida é estancá-lo com uma gaze embebida em água fria. Pressione o local machucado – sem fazer muita força – até que ele diminua.

Faça um bochecho
O próximo passo é fazer um bochecho para tirar todo o resíduo de sangue da boca e limpar a região afetada. Não aplique medicamento ou outro produto, como enxaguante ou creme dental – eles podem causar irritação. Água já é suficiente.

Use gelo para evitar o inchaço
Depois do bochecho, é recomendável colocar gelo no local até o atendimento com um cirurgião-dentista. Tomar um sorvete também pode ajudar, mas tome cuidado e evite situações que podem agravar o ferimento. As baixas temperaturas evitam o agravamento do processo inflamatório.

Procure um cirurgião-dentista
Os tipos de tratamento variam e dependem do nível de fratura e comprometimento das estruturas. O cirurgião-dentista é o profissional recomendado para as orientações e condutas clínicas, e deve ser procurado o mais rapidamente possível.

 

 

Fonte: Associação Brasileira de Odontologia. Disponível em: <http://www.abo.org.br/noticia/o-que-fazer-quando-o-dente-quebra> Acessado em: novembro de 2017.

Dentição Infantil

Dentição decídua x dentição permanente: entenda as diferenças

Você sabe dizer quantos dentes existem na sua boca e a função de cada um deles? Se você nunca parou para pensar nisso, vamos esclarecer o assunto para você agora. Antes de mais nada é importante saber que existe a dentição decídua, que surge nos primeiros meses de vida do indivíduo, e nada mais é do que os famosos dentes de leite. Conforme a criança vai crescendo, ocorre a troca de dentição e esses dão lugar aos dentes permanentes, que possuem algumas características diferentes. Entretanto, uma coisa é certa, todos merecem atenção e cuidados diários para evitar doenças bucais. Venha entender mais sobre a saúde dos seus dentes.

O que preciso saber sobre a dentição infantil?

Primeiramente, é importante destacar que ela merece tamanha atenção e cuidados, assim como é feito com os dentes permanentes. Denominada como dentição decídua, ela influencia no desenvolvimento da fala, mastigação e oclusão. Já nos seis meses de vida, o bebê começa a apresentar os primeiros incisivos centrais inferiores. Ao todo, constituem-se 20 dentes de leite na boca da criança até, aproximadamente, os seis anos de idade. Após essa época, é iniciado a etapa de dentição mista, no qual os decíduos convivem e estão sendo substituídos pelos permanentes.

Principais características dos dentes decíduos

A dentição infantil é comumente chamada de dentes de leite. Essa denominação surgiu por conta da cor dessas estruturas apresentarem uma cor mais branca, como a do leite. Esses dentes são menores, se comparados aos permanentes, e possuem raízes mais longas. Nessa dentição ainda não há os pré-molares e sisos. Além disso, a facilidade de crianças contraírem problemas com cárie está ligada ao fato do esmalte e paredes dentárias serem mais finas, possibilitando a chegada dos ácidos à raiz do dente mais rapidamente. Por isso, quando não há uma prática de higiene diária e adequada, cria-se um caminho livre para o surgimento de problemas bucais.

E a dentição permanente?

Aproximadamente aos 12 anos a criança já pode apresentar em sua dentição apenas os permanentes. Esses dentes conseguem prejudicar a raiz do decíduo, podendo então começar a crescer no lugar. Nessa idade, quase todos estão presentes, com exceção dos terceiros molares, os conhecidos sisos, que vão surgir posteriormente, entre os 16 e 20 anos de idade. Para perceber melhor os dentes permanentes, basta observar as pontas dos dentes incisivos, superiores e inferiores. Se estes apresentarem característica de serrinha ou mamelões na borda ao nascerem, são os dentes permanentes.

Cuide bem dos seus dentes

Um adulto com uma dentição completa deve apresentar 32 dentes no sorriso. A separação é feita igualmente, com 16 na parte superior e o restante na inferior. Dentre esses, oito são os denominados incisivos, que possuem a função de cortar os alimentos. Já os quatro caninos, são responsáveis por perfurar, ainda mais, a comida. Ficam então para os oito pré-molares e doze molares a missão de esmagar e triturar. Por isso, cada um deles é de suma importância para o funcionamento como um todo. Além disso, para conservar o sorriso da melhor forma, deve ser feita uma higienização bucal completa e manter consultas regulares ao dentista.

 

Fonte: Associação Brasileira de Odontologia. Disponível em: <http://www.abo.org.br/noticia/denticao-decidua-x-denticao-permanente-entenda-as-diferencas> Acessado em: novembro de 2017

Saiba mais sobre a restauração dental

Entenda mais sobre a restauração dental, procedimento para tratar dentes fraturados ou cariados

Pode ter acontecido por conta de uma queda ou um descuido que fez surgir uma cárie. Os problemas causados nas estruturas dentais são mais comuns do que você imagina. No entanto, as diferentes fraturas atrapalham muito mais do que só a estética. Qualquer ferimento na forma dos dentes pode resultar em outros problemas para a sua boca, como a má oclusão. Por isso, a restauração dental é um procedimento muito utilizado para solucionar esses tipos de casos.

O que é restauração dental?

A restauração consiste na reconstrução do dente. Pode ser em casos de cárie ou fratura, por exemplo. O processo busca restabelecer a forma e função normal de cada dente afetado. Há dois tipos de restauração. As diretas são feitas quando é possível adicionar o material diretamente no dente a ser restaurado. Enquanto isso, as indiretas são direcionadas para casos com uma cavidade ou maior desgaste. Esses quadros requerem o preparado do material fora da boca, para depois ser encaixado no dente.

Como é feito o procedimento de restauração?

É importante ressaltar que esse tipo de procedimento deve ser feito por um especialista da área, para que seja cumprido de maneira correta. Para iniciar a restauração, o dentista remove a parte do dente deteriorada. É então feito a limpeza da área para que seja preenchida com o material restaurador. Para completar, os espaços em que as bactérias podem infiltrar-se são fechados. A restauração também ajuda a prevenir uma deterioração posterior.

Sobre a restauração em diferentes fases da vida

O processo de restauração dental pode ser feito em qualquer fase, seja em dentes decíduos, que são os jovens, ou os permanentes, característicos de adultos. É relevante realizar o procedimento, nos casos necessários, para que não resulte em problemas oclusais. No entanto, para os quadros de dentes jovens, deve ser utilizado materiais com maior biocompatibilidade. Um exemplo é o ionômero de vidro. Além dele liberar flúor, tem uma menor sensibilidade à umidade, uma maior união química ao esmalte e dentina , etc. Há também os selantes de cicatrículas e fissuras, que ajudam a prevenir cáries e salvar-se de uma restauração posterior.

Os benefícios da restauração dental para a saúde bucal

Além de devolver a harmonia e equilíbrio estético do sorriso, outro benefício da restauração consiste  na recuperação da fisionomia e função, como citado anteriormente. No entanto, o processo também pode preservar os dentes, conseguindo evitar uma perda antecipada do elemento ou má oclusão. Além disso, o tipo de restauração será uma decisão feita pelo especialista. O dentista considerará uma série de fatores ao escolher qual o tipo de material de restauração que é o mais apropriado para cada paciente. As opções são: de resina composta, amálgama, ouro, porcelana, ionômero de vidro ou cerômero.

 

 

Fonte: Associação Brasileira de Odontologia. Disponível em: <http://www.abo.org.br/noticia/entenda-mais-sobre-a-restauracao-dental-procedimento-para-tratar-dentes-fraturados-ou-cariados> Acessado em: Novembro de 2017.

 

Higiene bucal: comer entre as principais refeições pode trazer prejuízos

Você já tomou o café da manhã, mas antes de chegar a hora do almoço já começa a bater aquela fome… Sua primeira reação é abrir o armário ou a geladeira para procurar alguma coisa para beliscar. Entre o almoço e o jantar, a mesma coisa. Biscoitos, doces e petiscos são as escolhas mais fáceis nessas horas. No entanto, além de poder prejudicar sua saúde de forma geral, esse hábito também pode trazer danos para a sua saúde bucal.

 

É importante seguir os horários das principais refeições

A saúde da nossa boca está ligada diretamente a uma alimentação equilibrada. Para uma boa saúde bucal é fundamental uma dieta balanceada, rica em nutrientes, junto de uma higiene oral adequada após as refeições. Além disso,  também é importante evitar comer entre as principais refeições.
Com esse hábito de beliscar, além de diminuir o apetite para as principais refeições, é gerado um acúmulo de resíduos dos dentes. Nessas situações, não costumamos fazer a escovação após comer. Quando não higienizados, esses resíduos possibilitam a formação de doenças bucais como gengivite, periodontite e cárie.

 

O hábito de beliscar pode trazer prejuízos para a saúde bucal

Após a alimentação, especialmente de comidas que contêm açúcar, ocorre a diminuição do PH da boca. Isso faz com que ele se torne ácido, levando a uma desmineralização dentária e favorecendo o aparecimento de placa. Além disso, uma higiene oral inadequada ou ausente pode levar a formação de tártaro, podendo resultar no aparecimento das doenças periodontais. Durante a higiene bucal, os resíduos alimentares devem ser eliminados e o PH da boca normalizado. O hábito de beliscar pode comprometer a saúde bucal, uma vez que nem sempre é acompanhado de uma higienização oral correta.

 

É importante escovar os dentes após qualquer refeição ao longo do dia

A profissional explica que manter uma boa higiene bucal após a alimentação e também antes de dormir, junto com o uso do fio dental, é importantíssimo para evitar problemas como a cárie, doença periodontal e mau hálito. Vale lembrar que é necessário ter uma dieta balanceada, rica em alimentos saudáveis, evitando aqueles que são maléficos a nossa saúde. Portanto, os doces ricos em açúcar devem ser evitados, principalmente fora do horário das grandes refeições.

Dessa forma, para ter uma boa saúde bucal é fundamental ter hábitos alimentares saudáveis, incluindo evitar alimentos cariogênicos, uma higiene oral frequente e correta e fazer visitas periódicas ao dentista. Não é tão difícil, né?

 

 

Fonte: Associação Brasileira de Odontologia. Disponível em: <http://www.abo.org.br/noticia/higiene-bucal-comer-entre-as-principais-refeicoes-pode-trazer-prejuizos> Acessado em Novembro de 2017.

Gengivite, causas e sintomas

O que é gengivite?

Gengivite – uma inflamação da gengiva – é o estágio inicial da doença da gengiva e a mais fácil de ser tratada. A causa direta da doença é a placa – uma película viscosa e incolor de bactérias que se forma, de maneira constante, nos dentes e na gengiva.

Se a placa não for removida pela escovação e uso de fio dental diários, ela produz toxinas (ácidos) que irritam a mucosa da gengiva causando a gengivite. Neste estágio inicial da doença gengival, os danos podem ser revertidos, uma vez que o osso e o tecido conjuntivo que segura os dentes no lugar ainda não foram atingidos. Entretanto, se a gengivite não for tratada, ela pode evoluir para uma periodontite e causar danos permanentes aos dentes.

 

Como sei que tenho gengivite?
Os sintomas clássicos da gengivite incluem gengiva vermelha, inchada e sensível que pode sangrar durante a escovação. Outro sintoma de doença é o recuo ou retração da gengiva, conferindo aos dentes uma aparência alongada. A doença gengival pode formar bolsas entre os dentes e a gengiva, onde se acumulam restos de comida e placa. Algumas pessoas têm mau hálito freqüente ou sentem gosto ruim na boca, mesmo se a doença não estiver em estágio avançado.

 

Como posso prevenir a gengivite?
Uma boa higiene bucal é essencial. A limpeza profissional também é extremamente importante, pois uma vez que a placa se acumula e endurece (ou torna-se tártaro), apenas o dentista pode removê-la.

Você pode prevenir a gengivite da seguinte maneira:

  • • Escovação correta e uso apropriado do fio dental para remover placa e restos de alimentos, e do controle do aparecimento de tártaro;
  • • Alimentação correta para garantir nutrição adequada;
  • • Evitar cigarros e outras formas de tabaco;
  • • Ir ao dentista regularmente.

Fonte: Colgate, Disponível em: <http://www.colgate.com.br/pt/br/oc/oral-health/conditions/gum-disease/article/what-is-gingivitis-signs-and-symptoms>. Acesso em: Setembro de 2017

Como usar o Fio dental

O uso correto do fio dental remove a placa bacteriana e os alimentos nos lugares onde a escova não consegue chegar facilmente – sob a gengiva e entre os dentes. Como o acúmulo de placa pode provocar cárie e gengivite, usar fio dental diariamente é altamente recomendável.

Para aproveitar ao máximo o uso do fio dental, uso a seguinte técnica:

  • • Enrole aproximadamente 40 centímetros do fio ao redor de cada dedo médio, deixando uns dez centímetros entre os dedos.
  • • Segurando o fio dental entre o polegar e indicador das duas mãos, deslize-o levemente para cima e para baixo entre os dentes.
  • • Passe cuidadosamente o fio ao redor da base de cada dente, ultrapassando a linha de junção do dente com a gengiva.
  • • Nunca force o fio contra a gengiva, pois ele pode cortar ou machucar o frágil tecido gengival.
  • • Utilize uma parte nova do pedaço de fio dental para cada dente a ser limpo.
  • • Para remover o fio, use movimentos de trás para frente, retirando-o do meio dos dentes.

Que tipo de fio dental devo usar?

  • • Fio de nylon (ou multifilamento)
  • • Fio PTFE (monofilamento)

Existem no mercado fios dentais de nylon, encerados ou não, com uma grande variedade de sabores. Como esse tipo de fio é composto de muitas fibras de nylon, ele pode, às vezes, rasgar ou desfiar, especialmente se os dentes forem muito juntos. Embora mais caro, o fio de filamento único (PTFE) desliza facilmente entre os dentes, mesmo com pouco espaço, e não se rompe. Usados de maneira adequada os dois tipos de fio removem a placa bacteriana e os resíduos de alimentos.

Como usar o fio dental:

  1. Use aproximadamente 40 centímetros de fio, deixando um pedaço livre entre os dedos.
  2. Siga, com cuidado, as curvas dos dentes.
  3. Assegure-se de limpar além da linha da gengiva, mas não force demasiado o fio contra a gengiva.

Fonte: Colgate, Disponível em: <http://www.colgate.com.br/pt/br/oc/oral-health/basics/brushing-and-flossing/article/how-to-floss>. Acesso em: Setembro de 2017

Bactérias escondidas na gengiva podem estar causando seu mau hálito

Quer você use o termo mau hálito ou halitose, o “bafo”, como é popularmente conhecido, é um problema desagradável e que causa constrangimento. Se você está preocupado com seu mau hálito, consulte seu dentista. Ele pode ajudar a identificar a causa e, se for o caso de um problema bucal, desenvolver um plano de tratamento para ajudar a eliminá-lo.

Check-ups regulares permitem que o profissional detecte problemas como doença periodontal, boca seca ou outros distúrbios que possam ser a causa da halitose. A manutenção de uma boa higiene bucal, a eliminação de doença periodontal e o agendamento de limpezas profissionais regulares são essenciais para reduzir o problema.

Se o odor ocorrer por causa de uma doença periodontal, seu dentista poderá tratar a doença ou encaminhá-lo para um periodontista, um especialista no tratamento dos tecidos gengivais. A doença periodontal pode fazer com que os tecidos gengivais se afastem dos dentes e formem bolsas. Quando essas bolsas são profundas, apenas uma limpeza profissional pode remover as bactérias e a placa acumuladas. Às vezes, um tratamento mais extensivo pode ser necessário.

Se você possuir ampla formação de placa bacteriana ou biofilme dentário, uma camada invisível de bactérias, seu dentista poderá recomendar o uso de um creme dental ou enxaguante bucal antimicrobiano específico. Os enxaguantes e cremes dentais antissépticos e antibacterianos podem ser benéficos na redução da placa bacteriana e da gengivite, além de terem propriedades que refrescam o hálito. Em vez de simplesmente mascarar o odor, alguns desses produtos têm demonstrado também matar os germes que causam o mau hálito.

Se seu dentista determinar que sua boca está saudável e o odor não é de origem bucal, você poderá ser encaminhado para o médico da família ou um especialista para determinar a causa do mau hálito e o tratamento.

 

Fonte: MSN. Disponível em: <http://www.msn.com/pt-br/saude/higiene-bucal/bactérias-escondidas-na-gengiva-podem-estar-causando-seu-mau-hálito/ar-AAqfWqc> Acesso em: agosto de 2017.