Descoberto o mais antigo registro de exercício da Odontologia

Pesquisadores italianos descobriram que os homens da era Paleolítica sabiam da importância de tratar os dentes e que estes teriam esculpido instrumentais para executar os tratamento.

 

O estudo, publicado na revista Scientific Reports , analisou um molar de um esqueleto masculino de 25 anos de idade, bem preservado, cujos restos foram descobertos em um abrigo de pedra em Belluno, Itália, em 1988. Os investigadores encontraram evidências de que o molar sofreu com a cárie dental e esta foi parcialmente tratada com a ajuda de instrumentais afiados e ferramentas de pedra.

 

Os pesquisadores analisaram o molar infectado com um microscópio eletrônico de varredura e encontraram fragmentos e estrias, que eles sugerem, ser evidência para a remoção “intencional” do tecido infectado com uma ferramenta pequena, afiada.

 

Os pesquisadores tentaram replicar o procedimento odontológico raspando três molares com diferentes materiais, que incluíam madeira e osso. Os testes confirmaram que as estrias encontradas no dente foram resultado de raspagem e pressão. Os pesquisadores também observam que o procedimento, doloroso com certeza, ocorreu enquanto o indivíduo estava vivo, lembrando que ainda não existem evidências de que nessa era, há 14.000 anos, existia anestesia

 

“A descoberta sugere, além disso, que, na era do Paleolítico Superior, os seres humanos estavam cientes dos efeitos nocivos da cavidade infecções e da necessidade de tratá-los, utilizando instrumentos de pedra para remover o material infectado e para limpar a cavidade”, disse o pesquisador Stefano Benazzi da Universidade de Bologna

 

 

 

Fonte:<http://vidadedentista.com.br/2015/07/descoberto-mais-antigo-registro-exercicio-odontologia.html>

Aftas são pequenas úlceras rasas que aparecem na cavidade oral

Aftas são pequenas úlceras rasas que aparecem na cavidade oral, geralmente na mucosa bucal, nas gengivas e embaixo da língua. Elas são ovais, normalmente brancas (ou levemente amareladas), têm bordas avermelhadas e costumam medir aproximadamente 1 cm de diâmetro.

 

Causas

 

Ainda não se sabe exatamente o que provoca o aparecimento das aftas. Entretanto, alguns fatores, isolados ou em conjunto, podem ser determinantes.

 

  1. Sabe-se que as aftas são mais comuns em mulheres e que cerca de 30% das pessoas acometidas têm casos na família, talvez por associação genética ou exposição ambiental semelhante.
  2. Pequenos machucados decorrentes de acidentes ou escovação excessiva podem criar ambiente propício ao aparecimento das aftas. Além disso, um sistema imunológico debilitado, carência de vitamina B12, reações alérgicas às bactérias bucais, doenças inflamatórias do sistema digestivo e até o estresse emocional podem contribuir para o surgimento das aftas.
  3. É importante lembrar que as aftas NÃO são causadas pelos vírus herpes.

 

Cuidados odontológicos durante a gravidez

 

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Com a alteração dos hormônios, a saúde bucal deve ser mantida sob cuidado constante, pois muitas transformações e bactérias acometem a boca da gestante, influenciando na saúde da mãe e do bebê.

 

Durante toda a gravidez, é necessário manter os cuidados odontológicos,  com visitas periódicas ao dentista para se evitar qualquer problema infeccioso que acarrete em maiores consequência para a mãe e o bebê. Alguns cuidados básicos, como higienização diária completa, composta por pasta, escova e fio dental, podem ser tomados pela própria gestante, mesmo para as que utilizam aparelho ortodôntico, a fim de prevenir problemas mais graves.

 

 

 

Principais problemas


Nessa fase, é muito comum as mulheres apresentarem sintomas de bruxismo, quando se range os dentes, apertamento dental, cáries ou até mesmo sangramento na região da gengiva. Ainda, algumas mulheres podem, ainda, desenvolver o granuloma gengival, que é ocasionado pelas mudanças hormonais, resultando em maior sensibilidade e sangramentos na gengiva.

 

Esse sangramento ocorre devido à existência de placas bacterianas que são mais estimuladas a se desenvolver a partir da alimentação rica em açúcar e alimentos ácidos. Cuidados com a alimentação nesse período são fundamentais para prevenir este tipo de situação. A mudança de paladar é muito comum e a gestante aguça pela ingestão de alimentos mais ácidos e doces, além de vomitar, o que provoca um aumento na acidez da saliva, deixando-a mais propensa às cáries.

 

 

Fonte: http://www.odontomagazine.com.br/2014-05-cuidados-odontologicos-durante-a-gravidez-13407

Conheça os sintomas mais comuns da DTM

  • Dificuldade, dor ou limitação para abrir ou movimentar a boca
  • Ruídos nas ATM (Articulação da Mandíbula no Osso Temporal)
  • Travamento da mandíbula
  • Dores na face, próximo ao ouvido
  • Cansaço nos músculos da face
  • Certos tipos de dor de cabeça

 

Alguns fatores podem desencadear, perpetuar e contribuir para que a dor e disfunção se apresente, como: trauma, estresse emocional, apertamento constante dos dentes, hábitos como mascar chicletes, roer unhas, etc, e até predisposição genética para dores crônicas, dentre outros.

 

Fonte: blog.saude.gov.br

Cirurgia da gengiva: o que preciso saber

Doença periodontal é uma infecção bacteriana grave que afeta o tecido da gengiva e estrutura óssea dos dentes, causando inflamação, vermelhidão, inchaço e perda óssea ao redor dos dentes. A doença periodontal pode afetar um ou vários dentes na boca. O NIH- National Institutes of Health informa que 80 por cento dos adultos nos Estados Unidos têm algum tipo de doença periodontal.

 

A doença periodontal começa com as bactérias presentes na boca que se acumulam ao redor dos dentes. As bactérias acumulam-se e multiplicam-se, formando uma película biológica chamada placa bacteriana. Se essa placa não for retirada, o tecido gengival adjacente pode inflamar-se, resultando no desenvolvimento da gengivite. A gengivite pode ser tratada e revertida com o uso diário do fio dental e duas escovações por dia com um creme dental com flúor. A placa bacteriana e os resíduos alimentares são removidos por meio de práticas de higiene bucal para limpar a superfície dos dentes e eliminar a placa bacteriana na linha da gengiva. Contudo, se a placa bacteriana e os resíduos alimentares não forem removidos, a gengivite pode agravar-se. O tecido gengival inflama-se ainda mais e pode ocorrer sangramento e a formação de uma bolsa entre o dente e a gengiva, que propicia o desenvolvimento da doença periodontal.

 

A bolsa periodontal desenvolve-se porque as bactérias da placa continuam a acumular-se e avançam abaixo da linha da gengiva. Se não for tratada pelo dentista, a placa bacteriana continuará a avançar abaixo da linha da gengiva, infectando o interior da bolsa periodontal. As bactérias da placa geram subprodutos que fazem com que os tecidos adjacentes, duros ou moles, comecem a degradar-se. Este tipo de doença periodontal avançada pode afetar e infectar a raiz dos dentes. Quando isso ocorre, o dente solta-se e começa a incomodar o paciente, que precisará de cirurgia. O paciente deve passar por uma terapia inicial em consultório para tratar as bolsas periodontais por meio de raspagem e alisamento radicular. A raspagem e o alisamento radicular podem ser concluídos em duas ou quatro sessões, dependendo da extensão da doença. O dentista explicará as práticas corretas de higiene bucal para que o paciente possa utilizá-las em casa.

 

Tipos de cirurgia gengival

 

Retalho gengival – Se as bolsas periodontais tiverem mais de 5 milímetros de profundidade, o periodontista realizará este procedimento para reduzi-las. A maioria dos pacientes diagnosticados com periodontite moderada a severa passa por este procedimento. O periodontista corta o tecido gengival para separá-lo do dente, faz uma limpeza geral, com o uso de um aparelho ultrassônico e manualmente, e remove o tártaro, a placa e a película abaixo das bolsas.

 

Gengivectomia – Este procedimento é realizado para remover o excesso de tecido gengival e proporcionar uma melhor limpeza dos dentes. Antes de cortar e eliminar o excesso de tecido, o periodontista anestesia a gengiva.

 

Gengivoplastia – Este tipo de cirurgia é usado para remodelar o tecido gengival saudável ao redor dos dentes e melhorar sua aparência. Se a pessoa apresentar recessão gengival (afastamento da gengiva do dente), pode-se realizar uma gengivoplastia. Pode-se também fazer um enxerto, retirando-se tecido do palato e costurando-o no local da recessão.

 

Fonte: http://goo.gl/yYTOCR

Sorrir faz bem à saúde

Parece piada, mas há quem afirme que dar boas gargalhadas diante de situações que causam dor, como quebrar uma perna, pode amenizar o desconforto. De certa forma, faz sentido: a cada sorriso o cérebro é induzido a produzir e liberar mais endorfina, o neurotransmissor relacionado às sensações de prazer e bem-estar, além de ser um potente analgésico natural.

 

Mas para os especialistas, não é apenas com um sorriso que a dor intensa vai passar. “Ainda há poucas pesquisas nesse sentido, mas já é comprovado que o sorriso causa uma ação bioquímica no organismo que resulta em reações benéficas, mas não a ponto de cessar a dor intensa”, acredita Sérgio Luís de Miranda, médico e cirurgião especialista em cirurgia buco-maxilo-facial do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). “Dizem até que o sorriso é tão eficiente quanto o relaxamento, a meditação e os exercícios físicos”, completa o dr. Miranda.

 

Sorrir pode até não ser o melhor – ou único – remédio, mas que faz bem à saúde os especialistas concordam. Pesquisa divulgada em 2006 pela Escola de Medicina da Universidade Loma Linda, na Califórnia (EUA), comprova que o riso colabora para aumentar a produção e a atividade no organismo das células NK (do inglês, natural killers), responsáveis por destruir vírus e até tumores presentes no organismo. E mais: o sorriso vem sendo utilizado como recurso de humanização no cuidado de pacientes em hospitais do mundo todo.

 

 

Benefícios extras para o corpo

 

1.   Sistema cardiovascular

 

É ativado com o sorriso, o que aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, além de provocar a vasodilatação das artérias. Esse conjunto de reações proporciona maior fluxo de sangue para todo o organismo.

 

2.   Sistema respiratório

 

Durante a risada os pulmões passam por uma hiperventilação, o que eleva a concentração de oxigênio na circulação sanguínea e resulta em melhor distribuição de oxigênio aos tecidos.

 

3.   Sistema imunológico

 

Além de colaborar para a produção das células NK, as boas gargalhadas aumentam a quantidade de saliva, que também é benéfica para a imunidade. “Com o acréscimo da saliva, sobe o nível de imunoglobulina, substância capaz de combater gripes e resfriados”, explica Ana Paula Zalchenko Fonseca, cirurgiã-dentista especialista em cirurgia buco-maxilo-facial do HIAE.

 

 

Fonte: http://www.einstein.br/einstein-saude/bem-estar-e-qualidade-de-vida/Paginas/sorrir-faz-bem-a-saude.aspx

 

GENGIVITE E PERIODONTITE

Gengivite é uma inflamação da gengiva que pode comprometer um ou mais dentes. Ela é causada pela placa bacteriana, também chamada de biofilme, uma fina película que adere à superfície dos dentes e deposita-se no sulco gengival, quando a higiene da boca não é realizada de forma adequada. No estágio inicial da doença, o osso e o tecido alveolar onde se fixam os dentes não são afetados.

 

Sem os cuidados necessários, a gengivite pode evoluir para a periodontite, uma forma mais grave da doença que compromete todos os tecidos ao redor do dente (periodonto) que promovem sua sustentação, provoca reabsorção óssea, retração da gengiva e, consequentemente, mobilidadade e perda dos dentes.

 

Nesses casos, a inflamação da gengiva progride e determinadas substâncias presentes na saliva fixam-se na placa bacteriana intensificando o processo inflamatório e criando condições favoráveis para a formação da bolsa periodontal, que afasta a gengiva dos dentes, favorece a contaminação por bactérias e o desenvolvimento de tártaro (cálculo gengival).

 

A endocardite bacteriana é uma complicação grave  da periodontite. Estudos mostram que as bactérias instaladas nas bolsas periodontais podem disseminar-se na corrente sanguínea, alojar-se nas válvulas cardíacas e comprometer a circulação do sangue e o funcionamento do coração.

 

 

Causas

 

A causa mais comum da gengivite é a falta de higiene bucal adequada, que permite o acúmulo da placa bacteriana nos dentes e na gengiva. Outras causas possíveis são má oclusão, tártaro, cáries, ausência de restaurações, baixa produção de saliva, cigarro, certos medicamentos e a exposição a metais pesados, por exemplo, o chumbo e o bismuto.

 

Alterações hormonais que ocorrem na puberdade, durante a menstruação, na gravidez e na menopausa provavelmente explicam os episódios de gengivite que se instalam nessas fases da vida e, por isso, exigem acompanhamento odontológico e cuidados de higiene bucal especiais e redobrados.

 

A gengivite pode, ainda, ser uma manifestação associada a enfermidades, como herpes labial, diabetes, epilepsia, aids, leucemia, hipovitaminose, ou ser provocada por reação alérgica.

 

Estudos mostram que a gengivite e a periodontite estão relacionadas a fatores genéticos. Quando esse tipo de quadro é diagnosticado pela história familiar, a atenção aos cuidados com a higiene bucal deve ser intensificada.

 

 

Sintomas

 

Quando o osso e os tecidos responsáveis pela fixação dos dentes não foram danificados, os sintomas mais comuns são inchaço, vermelhidão ao redor do contorno dos dentes, exsudato e sangramento espontâneo ou durante a escovação e o uso do fio dental.

 

Quando a periodontite está instalada, esses sintomas se intensificam, o mau hálito se torna persistente, o paladar fica alterado e seus dentes parecem mais longos por causa da reabsorção óssea e da retração gengival. Dor é uma queixa nem sempre presente nesses pacientes.

 

 

Prevenção

 

A escovação adequada dos dentes e o uso do fio dental especialmente depois das refeições e antes de deitar, assim como passar por uma avaliação odontológica duas vezes por ano, evitar o consumo de açúcar e não fumar são medidas essenciais para prevenir a gengivite, a periodontite e suas complicações.

 

 

Diagnóstico

 

O diagnóstico da gengivite, assim como o da periodontite, é clínico, considerando os sinais e sintomas da doença, as condições gerais de saúde do paciente e seu histórico familiar. Quanto mais precocemente for feito, melhores serão os resultados do tratamento.

 

 

Tratamento

 

Os episódios iniciais  de gengivite podem regredir desde que a escovação siga uma técnica bem orientada e o uso do fio dental seja constante. Nos outros casos, o tratamento visa ao controle da infecção e à remoção do tártaro, ou seja, da placa bacteriana endurecida que separa a gengiva dos dentes.

 

Para tanto, é feita uma raspagem acima e abaixo do contorno da gengiva com instrumental específico, utilizando ultrassom ou aplicando um spray com liquido composto por alguns sais. Essa raspagem é seguida de alisamento da raiz e polimento dos dentes para eliminar os focos de infecção. A prescrição antibióticos e anti-inflamatórios pode ser um recurso terapêutico importante em alguns casos.

 

A cirurgia periodontal pode fazer-se necessária quando essas intervenções terapêuticas não surtem os efeitos desejados.

 

 

Recomendações

 

*  Informe-se sobre a maneira correta de escovar os dentes. A boa escovação e o uso do fio dental são essenciais para manter a saúde bucal;

* Monitore a escovação dos dentes das crianças pequenas. Elas devem ser estimuladas a realizá-la sozinhas, mas muitas vezes precisam de ajuda no começo para adquirir bons hábitos;

* Evite alimentos e bebidas doces, especialmente se não tiver a chance de escovar logo os dentes;

* Escove sempre os dentes antes de deitar, mesmo que já os tenha escovado depois das refeições;

* Não se esqueça de que o cigarro também é um veneno para a gengiva e os dentes;

* Faça visitas regulares ao dentista e sempre que notar mudanças no aspecto de sua gengiva.

 

Fonte: http://drauziovarella.com.br/letras/g/gengivite-e-periodontite/

Saiba escolher o melhor enxaguante bucal

Uso indevido do produto pode causar manchas escuras e deixar os dentes enfraquecidos

 

Os fabricantes de enxaguastes bucais não poupam esforços para recomendar o uso diário de seus produtos. São propagandas na TV, em revistas, em jornais… Mas afinal, eles devem mesmo ser usados todo dia? Fazer bochecho é fundamental à escovação?

“Não”, respondem em coro os dentistas ouvidos pelo iG. A maioria dos enxaguantes é formada por antissépticos bucais, produtos com alta concentração de álcool e de outras substâncias perigosas para os dentes. Isso mesmo. Antissépticos é uma ameaça à saúde bucal.

A afirmação pode soar contraditória, mas ela traduz um conceito já bem conhecido pela população. “Os medicamentos não fazem mal na dose errada? Então, com antisséptico é a mesma coisa”, esclarece Eugênio Macedo Guimarães, dentista do Mosaico Odontologia, de São Paulo.

Os antissépticos são indicados para casos específicos e devem ser usados sob orientação profissional, apesar de serem comercializados livremente. “Eles são bons para antes ou depois de cirurgias nos dentes, pois reduzem o risco de infecções”, explica o dentista.

 

Como escolher

Gluconato de clorexidina. Parece um palavrão daqueles que se aprende nas aulas de química, mas é importante tomar nota disso para saber qual enxaguante escolher. “Aqueles que têm (gluconato de) clorexidina são antissépticos. Eles matam bactérias”, conta Mauro Piragibe, consultor em dentística da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), do Rio de Janeiro.

Mas matar bactérias não é bom? Na verdade, nem toda bactéria é ruim ou precisa ser eliminada. “Algumas fazem parte da flora natural e são importantes para o início do processo digestivo e para controlar a acidez da boca”, responde Guimarães.

Além disso, os antissépticos são perigosos porque deixam os dentes mais porosos, aumentando o risco de problemas. “O dente pode ficar com manchas amareladas ou até acinzentadas”, alerta Piragibe.

Pessoas com problemas nas gengivas, como sangramentos, podem se beneficiar dos enxaguantes antissépticos. Mas o uso deve ser feito com orientação. “O ideal é usar por uma semana seguida e depois parar. Então retomar por outro período e depois parar outra vez”, detalha o dentista da ABO. “É preciso acompanhamento porque há casos em que as manchas surgem rapidamente, em apenas 10 dias”, alerta.

O uso excessivo de antissépticos também pode causar descamação da mucosa bucal, o que aumenta a sensibilidade aos alimentos, e causa alterações no paladar.

 

Só flúor

O outro tipo de enxaguante é apenas fluoretado. “Ele pode ser usado todo dia, sem risco de manchar os dentes”, afirma Guimarães. A venda desses produtos também é livre. Para não errar na escolha, basta olhar na embalagem e ver se o produto é fluoretado ou antisséptico.

Ele só alerta para o uso na infância. “É melhor evitar porque há risco da criança ingerir o produto”, conta o dentista. A ingestão de flúor causa fluorose e deixa os dentes com manchas bem escurecidas. O produto no estômago também pode causar irritações e diarreia.

Tendo esse cuidado, o produto não tem contraindicações. Quem usa aparelho, por exemplo, pode se beneficiar bastante com a proteção dos enxaguantes fluoretados porque os aparelhos aumentam o risco de bactérias nos dentes.

O flúor dos enxaguantes é importante porque combate a perda de minerais das camadas mais externas dos dentes, processo que pode levar à formação de cáries.

Há também combinações de enxaguantes com flúor e nitrato de potássio ou cloreto de estrôncio, substâncias que ajudam a controlar a sensibilidade excessiva dos dentes. Esses produtos também requerem uso acompanhado por especialistas, para verificar a progressão do tratamento e selecionar o mais adequado para cada pessoa.

 

Usar à noite

O uso do enxaguante pode ser feito somente à noite, quando a salivação diminui. “Assim o produto permanece mais tempo nos dentes”, afirma Piragibe. Mas existem pessoas que preferem fazer o bochecho duas vezes por dia, para dar mais a sensação de hálito fresco.

“Não há problemas em fazer isso com o enxaguante de flúor, mas se ele for usado apenas uma vez, já basta”, afirma o dentista.

 

Serviço completo

Quem usa enxaguante porque está preocupado com a saúde bucal não deve se esquecer jamais de passar o fio dental. Ele sim é fundamental para complementar a escovação e eliminar placas bacterianas que começam a se formar no canto dos dentes, onde a escova dificilmente alcança.

Esse acúmulo de bactéria geralmente provoca o escurecimento dos dentes e também facilita a formação de cáries. É recomendado usar fio dental ao menos uma vez por dia, mas ele pode ser usado mais vezes, caso haja acúmulo de restos de alimentos entre os dentes.

Mesmo assim, há risco da placa bacteriana começar a se formar. Por isso, os dentistas recomendam visitas semestrais ao consultório para uma limpeza profissional.

 

Fonte: http://goo.gl/rwFsfa

Pesquisa do CFO Realizada Pelo Datafolha Sobre Hábitos, Comportamentos e Atitudes

O profissional da Odontologia é bem avaliado pelos brasileiros, mas o cidadão ainda desconhece os seus direitos de atendimento público universalizado.

O Conselho quis ouvir a população sobre os pontos positivos e negativos dos serviços odontológicos públicos e privados oferecidos e saber como eles chegam às pessoas. Para o CFO, é importante buscar, junto aos CROs, o aprimoramento dos serviços, além da sua atuação na regulação do ofício odontológico.

Principais Resultados – para grande satisfação do CFO, a pesquisa revelou que os brasileiros dão nota 9 para o atendimento recebido do cirurgião-dentista. Na esfera pública, a nota é 8,5 e, na particular, sobe para 9,2. São notas que demonstram a capacidade e a qualidade dos nossos profissionais.

Pesquisa-odontologia

 

Para 59% dos brasileiros, o estado de saúde bucal é ótimo ou bom. Este número é puxado pelos mais jovens, mais escolarizados e das classes sociais mais altas – 10% dos brasileiros consideram a sua saúde bucal ruim ou péssima. Dos entrevistados que não estavam em tratamento, 68% afirmam que vão ao cirurgião-dentista pelo menos uma vez por ano, 11% declaram que não costumam ir ao cirurgião-dentista. Nesse segmento, destacam-se os mais velhos, com ensino fundamental, menor renda, moradores do Nordeste e de cidades do interior.

Apenas 2% dos entrevistados nunca foram ao cirurgião-dentista: o número é baixo porque a população entrevistada é composta por pessoas com idade acima de 16 anos. Quanto ao acesso ao serviço odontológico, 81% informam que sua cidade tem atendimento odontológico público, 95% é privado e 35% gratuito. 
No atendimento público em situações de emergência, a pesquisa mostra que há muito a evoluir e que existe, sem dúvida, uma necessidade de ampliar a oferta de serviços odontológicos: 66% declaram não conseguir atendimento público de urgência.

Pela pesquisa, podemos cogitar que, em 2013 e durante os cinco primeiros meses de 2014, 111 milhões de pessoas foram ao cirurgião-dentista. Destes, 70% utilizaram serviço particular e apenas 28%, o público.

Esse é outro dado que indica necessidade de ampliar as políticas públicas para melhorar a saúde bucal do país.

Os procedimentos mais procurados no atendimento público: 33% para extração, 30% limpeza, 27% obturação ou restauração. No privado, foram 40% para limpeza, 25% obturação ou restauração, 17% extração. A pesquisa mostra, claramente, que a dificuldade de acesso a um tratamento continuado praticamente dobra o número de extrações no atendimento público. Tanto que apenas 4% dos entrevistados citam tratamento de canal, contra 12% no serviço particular.

Praticamente, um a cada quatro brasileiros iniciam um tratamento, mas não concluem. Aqui surge um dado relevante: nos serviços públicos, apenas 6% fazem essa alegação e o maior problema é de agendamento de consultas (23%). Nos serviços particulares, agendar consultas não é impedimento, com apenas 2%, mas 23% não concluem por falta de condições financeiras.

Portanto, no particular, o problema para o tratamento inacabado é o seu custo. 
No público, é a falta de profissionais para um atendimento continuado. Mesmo com essas dificuldades, a pesquisa indica que 31 milhões de brasileiros estão fazendo algum tipo de tratamento odontológico.

Ao lado da boa avaliação do profissional da Odontologia, a pesquisa mostrou que os bons hábitos de saúde bucal estão sendo disseminados no país. Em média (49%), os brasileiros escovam os dentes três vezes por dia: 78% ao levantar, antes do café da manhã, 76% após o almoço e 61% antes de dormir. Quanto ao uso de fio dental, 57% informam que usam – 30% mais de uma vez por dia e 17% uma vez ao dia. Entrevistados com filhos até 18 anos: 72% já foram ao cirurgião-dentista, sendo que 48% vão uma vez a cada seis meses, indicando que a prevenção está cada vez mais divulgada.

A pesquisa também avaliou o Programa Brasil Sorridente, que é conhecido por apenas 32% dos brasileiros. Isto indica claro problema de divulgação, já que 55% dos entrevistados não sabem se existe este serviço na sua cidade e 33% afirmam que não existe.

Apenas 7% dos brasileiros declaram conhecer e estar bem informados sobre esse importante programa do governo federal. Assim, não surpreende que apenas 15% já utilizaram esses serviços. Em termos de qualidade, o programa é avaliado como bom e ótimo por 81% dos que já o utilizaram.

Atualmente, 2/3 dos brasileiros adultos (68%) não sabem que a legislação brasileira garante o atendimento a urgências odontológicas, à prevenção, à assistência e à reabilitação da saúde bucal. Quanto maior é a renda mensal familiar, o grau de instrução e o porte do município do entrevistado, pior é a percepção da efetividade dos direitos à saúde bucal. 
É preciso mudar essa realidade. Muito já foi feito até agora, mas ainda há brasileiros desprotegidos.

Às vésperas de mais uma eleição presidencial, o CFO cumpre a sua missão institucional e leva aos candidatos as principais propostas de Odontologia, agora munido de dados concretos revelados por essa pesquisa inédita que, com certeza, irá sensibilizar as autoridades para os problemas de acesso a um serviço público com a qualidade e a quantidade que os brasileiros merecem.

 

Fonte: http://cfo.org.br/sem-categoria/pesquisa-do-cfo-realizada-pelo-datafolha-sobre-habitos-comportamentos-e-atitudes/

A saúde bucal dos idosos

Como posso manter uma boa saúde bucal na terceira idade?
Se você cuidar bem dos seus dentes e fizer consultas periódicas com seu dentista, os seus dentes podem durar a vida inteira. Independentemente da idade, você pode ter dentes e gengivas saudáveis se escovar pelo menos três vezes ao dia com creme dental com flúor, se usar fio dental pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista para exames completos e limpeza.

 

Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter?
Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com êxito quase que garantido.

 

  • As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.

 

  • A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como, por exemplo, cárie ou dente fraturado.

 

  • As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.

 

  • Enfermidades preexistentes (diabete, problemas cardíacos, câncer) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.

 

  • As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.

 

  • A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:
    1. Má alimentação.
    2. Higiene bucal inadequada.
    3. Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer.
    4. Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.
    5. Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.

 

  • Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucalevita o aparecimento de enfermidades gengivais.

 

  • As coroas e pontes são usadas para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.

 

Fonte: http://www.colgate.com.br/