Como ajudar os filhos a escovar os dentes

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Saiba por que o seu incentivo é fundamental para que a criança crie o hábito de escovar (bem!) os dentes

 

Até pelo menos 8 anos, as crianças não têm coordenação motora necessária para escovar corretamente os dentes sem auxílio de um adulto. Por isso, cabe aos pais ajudar e incentivar as crianças nesse hábito. E como fazer isso?

 

Se o seu filho tem menos de 3 anos talvez não funcione muito somente conversar várias vezes explicando por que ele precisa escovar os dentes. Assim, como os filhos adoram imitar os pais, é importante que você dedique um certo tempo e paciência escovando sempre os seus dentes na frente deles. Não adianta pedir para a criança escovar os dentes e passar o fio dental se ela não vê os pais fazendo o mesmo. Você é o exemplo!

 

Compre escovas coloridas, faça desse momento algo divertido. Uma boa ideia é contar uma história baseada num livro que fale do tema. Cante alguma música engraçada inventada na hora mesmo. Seu filho vai se divertir e, principalmente, recebendo sua atenção e carinho. Ainda assim sempre é válido explicar a importância dessa higiene, e de como ela deve ser caprichada como o banho.

 

E lembre-se: a escovação mais importante é a noturna, porque como há uma diminuição da saliva durante a noite, é mais fácil acumular placa nos dentes. Assim, ela deve ser feita depois que seu filho não for ingerir mais nada além de água. Também não esqueça de usar (e ensiná-lo) o fio dental. Tudo bem se for usado a cada dois dias. E essa regra vale principalmente para quem tem mais de uma criança em casa….Que isso fique entre nós!

 

Vamos à luta e boa sorte!

 

Fonte: http://revistacrescer.globo.com

Conheça seis erros que devem ser evitados ao escovar os dentes

Especialista explica por que uma escovação malfeita pode comprometer a saúde bucal

 

Por mais que os cirurgiões-dentistas reforcem sempre a importância de uma boa escovação dental para a saúde geral da população, são poucos os adultos e crianças que fazem uma perfeita higiene dos dentes e da boca. De acordo com o dentista especialista em saúde da boca Artur Cerri, a correta higiene dos dentes e da gengiva é um ponto crítico para toda a saúde bucal.

 

— Mesmo quem escova os dentes no mínimo duas vezes por dia não está livre de doenças se essa tarefa não é realizada de maneira adequada. A cárie é a principal delas, mas a situação pode piorar com o tempo caso não haja uma mudança no padrão adotado. É o caso das inflamações e infecções, que podem, inclusive, migrar para outras partes do corpo — afirma.

 

A seguir, Cerri aponta os seis principais erros cometidos ao escovar os dentes e ensina a adultos e crianças o que deve ser feito:

 

Escovar os dentes imediatamente depois de comer

 

— Logo depois das principais refeições, ou mesmo após comer uma fruta ou um doce, algumas pessoas seguem direto ao toalete para escovar os dentes. Apesar de ser uma atitude louvável — sinalizando que a pessoa se importa com a saúde bucal — vale ressaltar que o ideal é, primeiramente, fazer um bochecho com água para reduzir a acidez e só depois realizar a escovação. Dessa forma, a acidez bucal diminui e a correta higienização é facilitada — protegendo o esmalte dos dentes.

 

Ser rápido demais ao escovar os dentes

 

— Infelizmente, ainda tem muita gente que escova os dentes ‘por obrigação’. Ou seja, a pessoa compreende a importância desse hábito diário saudável, mas é vencida pela preguiça — e acaba escovando os dentes rapidamente, sem fazer uma boa limpeza. É importante saber que uma boa escovação dental não acontece em menos de dois minutos. As pessoas ficariam surpresas ao saber quanto um minuto a mais de escovação pode fazer pela saúde bucal.

 

Não dar a mesma atenção a todos os dentes

 

— É comum pessoas começarem a escovar os dentes com vontade e ir perdendo interesse aos poucos, limpando muito mal algumas partes. Tem gente, inclusive, que só usa fio dental nos dentes da frente. Isso está completamente errado! Dividindo a boca em quatro partes (lados direito e esquerdo, em cima e embaixo), devemos escovar cada parte por pelo menos trinta segundos — sem esquecer de escovar também a língua. Só assim estamos garantindo uma boca saudável, livre de cáries.

 

Colocar muita força na escovação

 

— Está certo que um dos propósitos da escovação é remover manchas e restos de comida. Mas não é necessário limpar os dentes como se estivesse polindo prata. Ao aplicar muita pressão na escovação, quem acaba saindo no prejuízo é o esmalte dental, que tem justamente a função de proteger os dentes das bactérias. Além disso, o esmalte é a parte mais clara do dente. O ideal é fazer movimentos circulares, tendo em vista que escovar não significa esfregar com força. Para os que têm dificuldade em controlar a força, uma solução é adotar escovas elétricas com sensores de pressão.

 

Não enxaguar o suficiente

 

—Depois de uma correta escovação, enxaguar a boca é um passo muito importante e que muitas pessoas, por pressa, não dão a devida atenção. Ao lavar bem a boca, o indivíduo se livra de várias partículas, como restos de comida, que poderiam contribuir para a formação das temíveis placas bacterianas. Por isso, vale a dica: enxágue bem a boca antes e depois da escovação, com bastante água limpa e fria.

 

Descuidar da limpeza e da substituição da escova

 

— A escova de dente é uma ferramenta fundamental para que seja feita uma perfeita higiene oral algumas vezes ao dia. Por ser bastante requisitada, ela também deve ser devidamente limpa logo após cada escovação para não acumular restos de alimento e se transformar numa colônia de bactérias. Além disso, esse instrumento tão importante para a saúde deve ser substituído por um novo ao menos três vezes ao ano. Existem modelos de escovas que indicam quando sua vida útil está chegando ao fim. O custo-benefício vale muito a pena, já que manter a saúde bucal é fundamental para ter boa saúde geral.

 

Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/

Prevenção é o melhor meio de preservar os dentes até a terceira idade

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Segundo dados do Programa Brasil Sorridente, do Ministério da Saúde, idosos têm quase 26 dentes extraídos em média por pessoa, e três a cada quatro idosos não possuem nenhum dente funcional. Destes, mais de 36% necessitam de pelo menos uma dentadura. “A saúde bucal dos idosos brasileiros é crítica, especialmente se vivem em casas de repouso governamentais ou humildes, onde a informação de prevenção bucal praticamente não existe”, avalia o dentista Fernando Luiz Brunetti Montenegro, consultor científico da ABO.

 

O melhor remédio ainda é a prevenção. O cuidado oral desde a infância pode garantir que uma pessoa preserve seus dentes durante toda a vida, inclusive na terceira idade. Ao cuidar da higiene da boca é possível afastar doenças como a cárie – umas das maiores responsáveis pela perda dos dentes. “Os procedimentos preventivos precisam ser bem realizados nessa fase da vida, desde a escovação, uso do fio dental/escova interdental, limpeza correta das próteses e mucosas”, diz Brunetti.

 

Hoje, em casos que não é possível preservar o dente, pode-se recorrer aos implantes osseointegráveis, chamados também de terceira dentição. Além de maior conforto, suprem as necessidades físicas de quem os usa e ajuda na autoestima.

 

Diminuição da saliva

 

Com o avanço da idade, passa a ser comum o uso rotineiro de medicamentos. Alguns deles contêm substâncias que podem causar xerostomia – boca seca. A diminuição ou falta de saliva causam vários problemas bucais, como cárie, problemas gengivais, lesões brancas na gengiva. “Com a xerostomia as próteses podem se soltar, provocando mudanças na dieta que podem levar à desnutrição e problemas estomacais nesses indivíduos, porque eles não conseguem mastigar bem os alimentos”, explica o especialista.

 

A saliva contribui para a manutenção da integridade bucal, lubrificando e protegendo a boca contra os micro-organismos prejudiciais à saúde. “A ausência ou a diminuição da saliva associado à má higiene bucal permitirá o aparecimento de cárie, da doença periodontal e de outras infecções.”, diz o consultor da ABO, que também ressalta que o envelhecimento, por si só, não causa redução ou ausência de saliva.

 

Fonte: http://saude.terra.com.br/

Como se prevenir de lesões bucais

Lesões bucais causam incômodo e podem ser indícios de doenças sérias. Cuidados básicos podem evitá-las, conheça-os

 

Você acorda cedo, ainda tomado pelo sono. Parte com sede demais ao café e uma queimadura na língua te faz passar o dia pensando como teria sido melhor esperar a bebida esfriar um pouco. Ao escovar os dentes, a escova escapa e acerta em cheio a gengiva. Dói na hora e vai continuar doendo por uma semana. Quem não se identifica com alguma das situações descritas acima?

 

Nem sempre elas são causadas por desatenção. Momentos de estresse, baixa imunidade ou um vírus podem desencadear reações em nossa boca. “A cavidade oral é um órgão complexo e que frequentemente é acometido por diferentes lesões. Elas podem surgir como alterações locais ou em decorrência de doenças que estão afetando outros sistemas e apresentam manifestações locais”, afirma a cirurgiã-dentista Priscila Valles Rocha (SP).

 

De olho nas lesões

 

Doenças como aftas, candidíase e herpes simples não causam problemas além da dor – ainda que sejam incômodas, o que pode se esperar de um machucado em um ambiente úmido e sob constante ação bacteriana. Mas atenção: feridas como a leucoplasia podem indicar doenças mais sérias. “Essas lesões indicam a presença do câncer ou de alguma das Doenças Sexualmente Transmissíveis, (DSTs) como Aids e HPV.

 

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/

Tratamento contra boca seca evita perda dos dentes

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Além das causas fisiológicas e sistêmicas, a boca seca pode ser um efeito colateral de medicamentos para tratar depressão, dor, hipertensão e inflamações, ou de doenças como diabetes e anemia

 

Todos nós precisamos de determinada quantidade de saliva. Tanto para digerir os alimentos, como para limpar a boca e controlar a população de bactérias, evitando infecções. Fisiologicamente, a salivação começa a diminuir a partir dos 30 anos. Aos 60 anos, temos metade da saliva de um jovem. A boca fica seca e desconfortável, dificultando principalmente a deglutição e diminuindo a resistência bucal. Quando não diagnosticada e tratada a tempo, essa condição pode comprometer a gengiva e resultar, inclusive, na perda dos dentes.

 

A boca seca (de nome científico xerostomia) pode ser fisiológica ou indicar algumas doenças sistêmicas, acelerando o aparecimento de cáries, infecções bucais e gengivite — além de comprometer não só os dentes de idosos, como também sua saúde em geral, já que, com o tempo, eles passam a restringir as refeições, ingerindo apenas alimentos macios ou líquidos. Até mesmo o paladar é afetado em médio prazo, fazendo com que a pessoa perca a sensibilidade para determinados gostos. Por isso, esse ciclo precisa ser interrompido o quanto antes.

 

São nove os sintomas mais comuns de quem sofre da síndrome da boca seca: sensação pegajosa na língua, mau hálito, língua áspera, sensação ruim na garganta, sede frequente, fissuras nos lábios, ardência lingual, dificuldade ao falar, rouquidão, secura nas vias nasais e dor de garganta. Além das causas fisiológicas e sistêmicas, outras incluem efeitos colaterais de determinados medicamentos para tratar depressão, dor, hipertensão e inflamações, entre outros. Também pode se tratar do efeito colateral de determinadas doenças, como diabetes, anemia, Síndrome de Sjogren (doença autoimune que destrói as glândulas que produzem lágrimas e saliva) e Parkinson. Outra causa muito comum é o fumo, já que o fumante passa muito tempo respirando pela boca.

 

No caso de pacientes crônicos, é fundamental que o médico faça ajustes nas doses das medicações de uso contínuo. Igualmente importante é manter uma excelente higiene oral, escovando os dentes e fazendo enxágues diversas vezes ao dia, além de ingerir bastante líquido e adotar uma alimentação rica em alimentos com alto teor de água. Uma boa dica para esse paciente é cortar o alimento em pedaços pequenos, acrescentando, por exemplo, uma boa fatia de melancia, abacaxi, ou melão ao prato principal. Essa rotina controla os efeitos da boca seca durante as refeições e evita que a pessoa passe a comer menos e a ficar com a musculatura oral enfraquecida. Também a visita regular a um cirurgião-dentista é necessária para a manutenção da saúde bucal, já que é importante avaliar se a pessoa tem xerostomia ou hipossalivação. A boca seca pode ser controlada por medicamentos ou até por saliva artificial.

 

(Arthur Cerri, professor doutor e coordenador da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, no Estadão Conteúdo)

 

Fonte: http://veja.abril.com.br/

4 dicas para manter a higiene da escova de dente

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Saiba como tomar algumas medidas simples que vão ajudar a manter as escovas de dente bem higienizadas

 

Item indispensável para a manutenção da saúde bucal, a escova de dente exige alguns cuidados para não passar de aliada a vilã.

 

Confira as dicas de Fabio Kricheldorf, cirurgião dentista (SP), e mantenha a sua sempre impecável.

 

– Depois do enxágue, bata-a levemente contra a toalha, com a base virada para baixo. Assim, você remove os resíduos de água e diminui os riscos de fungos e bactérias se alojarem entre as cerdas.

 

– Após dois meses de uso é hora de trocar. Antecipe a substituição se as cerdas estiverem desgastadas ou notar pontinhos pretos.

 

– Uma vez ao dia, lave-a com enxaguante bucal. O produto, com efeito antisséptico, higieniza e combate os germes.

 

– Guarde-a em local seco, arejado e evite os protetores de plástico. Quanto mais abafado, maior a chance de proliferação de microorganismos, como os causadores da gengivite.

 

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/

Conheça os alimentos que escurecem os dentes

Quer ter dentes brancos e um sorriso invejável? Saiba quais alimentos evitar e adote algumas práticas para prevenir o escurecimento

 

Todo mundo já está cansado de saber que a alimentação influencia diretamente na saúde e na estética dos indivíduos. Sabemos, por exemplo, que alguns alimentos aliviam os sintomas da TPM, que outros diminuem o apetite sexual e que muitos podem ser usados para amenizar os incômodos da gastrite. Além disso, no quesito estético, existem aqueles que ajudam na dieta, os que rejuvenescem a pele e até os que escurecem os dentes. Isso tudo é possível graças aos agentes particulares de cada alimento.

 

No caso do escurecimento dos dentes, as alterações também podem ser causadas por algum problema mais sério, como canal, necrose e uso contínuo de antibióticos, mas o ortodontista Julio Pedra e Cal Neto afirma que os agentes cromogênicos encontrados em diversas bebidas e mantimentos são os grandes responsáveis pela pigmentação do esmalte dentário. “Qualquer alimento dotado de intensa pigmentação pode escurecer os dentes. Bebidas como café, chá e vinho tinto possuem natureza cromogênica, assim como sucos e refrescos coloridos artificialmente”, afirma o especialista.

 

Algumas bebidas são, inclusive, duplamente perigosas, pois, além de conter corantes, elas contam com substâncias ácidas, que também podem causar sérios danos ao sorriso: “Além de possuírem agentes pigmentantes, as bebidas alcoólicas e alguns refrigerantes – de limão e cola – podem promover erosão ácida do esmalte, tornando-o mais poroso, e consequentemente, ainda mais susceptível ao escurecimento”.

 

Quanto aos alimentos, amora, beterraba, cereja, uva e molho de soja devem ser evitados, pois, a exemplo das bebidas, são muito pigmentados e podem produzir colorações indesejáveis na superfície dos dentes. “O problema se torna ainda mais comum quando o esmalte dentário já se encontra mais desgastado, já que nessas circunstâncias, surgem microporos que facilitam a deposição desses pigmentos sobre os dentes”, explica o Dr. Julio.

 

Para minimizar o problema e não precisar excluir de vez esses alimentos do cardápio, sobretudo os saudáveis como a beterraba, o especialista recomenda uma prática simples: fazer bochechos com água logo após a ingestão de tais alimentos. “Isso ajuda a eliminar ou ao menos reduzir a concentração de substâncias que podem escurecer os dentes”. E finaliza: “Assim que possível faça bom uso da escova e do fio dental para ter uma higiene completa”.

 

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/

Alimentos que auxiliam na higienização da boca

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Alimentos como maçã, pera, cenoura e milho, entre outras frutas e legumes, têm propriedades benéficas para o organismo, principalmente por causa de suas vitaminas. Além de melhorar a saúde, esses ingredientes também promovem a limpeza dos dentes, daí o nome “alimentos detergentes”.

 

“A limpeza acontece através do atrito do alimento com o dente”, afirma Anderson Bernal, dentista especialista em estética e reabilitação oral. “Durante a mastigação, os alimentos ricos em fibras e de consistência endurecida, removem resíduos e placas em formação, por deslizarem entre os dentes.”

 

Tais alimentos promovem o fortalecimento da arcada dentária, além de serem muito importantes para uma nutrição saudável, a base de vitaminas. No entanto, mesmo ingerindo alimentos detergentes com freqüência, é imprescindível a escovação e o uso do fio dental regularmente, pois eles não substituem tais funções. E claro, sempre após as refeições.

 

Entre os alimentos vilões da saúde bucal, estão o carboidrato e o açúcar branco. Ambos fermentam na boca e reduzem o PH da saliva, deixando-a ácida, ambiente ideal para a proliferação das bactérias.

 

Fonte: http://www.abril.com.br/

Unesp desenvolve goma de mascar que inibe a formação de cáries

Pesquisadores da Unesp desenvolveram uma goma de mascar com microrganismos probióticos microencapsulados que apresentam atividade anticariogênica. O projeto foi objeto da tese de doutoramento da pesquisadora Nadiége Dourado Pauly-Silveira, orientada pelo professor Elizeu Antonio Rossi, pelo programa de pós-graduação em Alimentos e Nutrição da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da Unesp em Araraquara.
Atualmente encontram-se disponíveis no mercado chicles e gomas de mascar não cariogênicos, isto é, sem adição de açúcares, mas não anticariogênicos como se apresenta a nova tecnologia. Segundo Rossi, “o diferencial é que as gomas que não possuem açúcar simplesmente não contribuem para o desenvolvimento da cárie, uma vez que os carboidratos são substratos para as bactérias causadoras da cárie”. O professor explica: “O nosso produto combate a principal bactéria causadora da cárie: o Streptococcus mutans”. Vale destacar que a goma desenvolvida pelos pesquisadores da FCF também não contém açúcares.
De acordo com Nielsen Brasil o mercado brasileiro de goma de mascar e chicles de bola apresentou crescimento de 7% em 2008, movimentando um valor aproximado de U$ 1,3 bilhão, devendo atingir um valor superior a U$ 1,5 bilhão em 2013. O produto é destinado a crianças que ainda apresentam dentição não permanente e também a pré-adolescentes e adolescentes, os quais representam o principal seguimento consumidor de gomas de mascar, porém existe uma expectativa de aumento de consumidores adultos com o surgimento no mercado de um produto com alegação funcional, ou seja, com capacidade de inibir o desenvolvimento da cárie dental.
A tecnologia já passou por alguns testes, foi possível constar que a goma ao ser mastigada libera a cepa probiótica na saliva do consumidor e que essa cepa foi capaz capaz de inibir o desenvolvimento do S. mutans.
O pedido de patente da tecnologia foi depositado pela Agência Unesp de Inovação (Auin).

 

Fonte: auin@unesp.br

Chega vacina contra a herpes zoster

Chegou em abril a vacina contra herpes zoster ou cobreiro. Ela existe desde 2006 e reduz pela metade o risco de ter a doença.
O herpes-zóster, comumente conhecido como “cobreiro”, é uma manifestação da reativação do vírus da varicela (vírus varicela-zóster – VVZ) que, na infecção primária, causa a catapora (varicela). Após infecção inicial, o vírus permanece latente na raiz nervosa até reativação, causando o herpes-zóster. A doença pode estar associada a complicações sérias, como Neuralgia pós-herpética (uma condição dolorosa que afeta as fibras nervosas e a pele), cicatrizes, superinfecção bacteriana, paralisia neuronal motora, pneumonia, encefalite, síndrome de Ramsay Hunt, comprometimento visual e perda de audição.

 

No Brasil, o contato com o vírus varicela-zóster ocorre no início da infância. Quase todos os adultos do país estão sob o risco de desenvolverem herpes-zóster. Um estudo que incluiu crianças e adolescentes de 1 a 15 anos de idade de escolas públicas no estado de São Paulo observou que a alta proporção de soropositivos para varicela na faixa etária de 1 a 3 anos de idade, elevando até os 10 anos e mantendo-se em cerca de 90% a partir dessa idade. A prevalência em cinco regiões (Salvador, Fortaleza, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) variou de 88,7% em Fortaleza a 99,5% em Curitiba.

 

A forma mais eficaz de prevenção do herpes-zóster é a vacinação. A vacina, que é aplicada nos Estados Unidos desde 2006, acaba de chegar ao Brasil e pode ser encontrada nas clínicas particulares. De acordo com a Dra. Marilene Lucinda, Responsável Técnica do serviço de vacinas do Hermes Pardini, a vacina é eficaz e oferece bons resultados. “Estudos clínicos da vacina incluíram mais de 60 mil indivíduos. Em geral, a vacina foi bem tolerada, sendo a maioria dos eventos adversos limitados a reações no local da injeção”, diz.

 

A vacina é aplicada em dose única e recomendada para todas as pessoas acima dos 50 anos. A Dra. Marilene Lucinda alerta para a incidência e a gravidade do herpes-zóster,  com o aumento da idade. Dois terços dos casos ocorrem em indivíduos a partir de 50 anos. “Em estudos recentes, estimou-se que o risco do herpes-zóster seja de 30% na população geral, durante toda a vida. Prevê-se que, aos 85 anos, 50% dos indivíduos tenham apresentado um episódio de herpes-zóster. Além disso, a frequência e a gravidade da Neuralgia pós-herpética aumentam com a idade e pode complicar de 25% a 50% dos casos de herpes-zóster em pacientes a partir de 50 anos. Existe um risco maior de evoluir com complicações, hospitalização e, até mesmo, óbito”, explica a Dra. Marilene Lucinda.

 

Mas independentemente do histórico de herpes-zóster o indivíduo deve ser vacinado. “O desenvolvimento da doença não diminui o risco de novo contágio. Além disso, a vacina reduz a intensidade da dor e age na prevenção da Neuralgia pós-herpética em caso de reincidência”, avisa a Dra. Marilene.

 

Nos Estados Unidos, a grande maioria dos adultos (cerca de 98%) estão susceptíveis ao herpes-zóster e estima-se que ocorram 1 milhão de casos anuais. A expectativa é que esse número cresça conforme aumente a faixa etária da população. No país, ocorrem, a cada ano, aproximadamente 50 a 60 mil  hospitalizações relacionadas ao herpes-zóster.

 

Sintomas

 

A doença é geralmente caracterizada por erupção cutânea unilateral, dolorosa e vesicular, com distribuição que acompanha os dermátomos (raízes nervosas). Apesar de a erupção bolhosa ser a manifestação mais característica do herpes-zóster, o sintoma debilitante mais frequente é a dor, que pode ocorrer antes do surgimento das vesículas, na fase eruptiva aguda e na fase pós-herpética da infecção. Durante a fase eruptiva aguda, relata-se dor local em até 90% dos indivíduos.

 

Neuralgia pós-herpética

 

A NPH é a complicação grave mais comum e a causa de morbidade relacionada ao herpes-zóster. A frequência e a gravidade da NPH aumentam com a idade. A NPH foi descrita como dor em queimação, pulsátil, perfurante, penetrante e/ou aguda que pode persistir por meses ou mesmo por anos, que pode também causar distúrbio emocional.  Tipicamente descrita como um dos piores e mais debilitantes tipos de dor.

 

Fonte: http://www3.hermespardini.com.br/pagina/1281/vacina-contra-herpes-zoster-chega-ao-brasil.aspx