A máxima de que menos é mais também pode ser levada em conta na higienização dos dentes. A escova deve ter tamanho adequado para cada boca. Vale ressaltar que uma cabeça menor alcança os dentes posteriores com mais facilidade – em especial os sisos, de difícil higienização. É essencial que as cerdas sejam macias ou extra-macias: elas agridem menos a gengiva e não desgastam os dentes.
A escova deve ser trocada sempre que suas cerdas estiverem se deformando ou após o usuário contrair uma infecção que envolva vias aéreas superiores (boca, nariz ou garganta). Via de regra, é importante substituir o item a cada três meses.
Escovação, fio e creme dental
Aplicar força excessiva durante a escovação pode deteriorar as cerdas, agredir a gengiva e desgastar os dentes. Nenhum estudo comprova que essa rigidez torne a limpeza mais efetiva. O melhor é realizar uma escovação cuidadosa, higienizando cada canto da boca, inclusive a língua. Neste momento, a pressa é inimiga da perfeição.
Cremes dentais não precisam ser usados em grande quantidade. Para adultos, recomenda-se uma medida equivalente a um grão de feijão.
Os grandes protagonistas da higienização bucal são a escova e o fio dental. Nem mesmo uma escovação bem feita é capaz de remover o alimento que fica entre os dentes. É aí que o fio age, eliminando qualquer detrito inalcançável anteriormente.
Fonte: ABO. Disponívem em: <http://www.abo.org.br/site/2017/05/23/higiene-bucal-sem-excessos/> Acessado em maio de 2017